segunda-feira, janeiro 31

Restaurantes, parte II

Os empregados de mesa são inquestionavelmente um espécime altamente evoluído e caso de estudo interessante do humor pseudo-intelectual…
A sua aparência física destaca-se do comum dos portugueses. O bigode outrora ombreou com o do taxista, mas as más línguas e alguma reflexão conduziram à sua supressão. Porém, este “animal” é facilmente reconhecido pelas seguintes características:
- Esfrega constantemente as mãos quando comunica com o cliente (será que tem frio?)
- Os seus vocábulos são inundados pelo sufixo “inho” e afins, como é o caso das “batatinhas” do “suminho” ou da “continha” (eu até já ouvi “vinhinho”, o que no mínimo soa a comportamento manifestamente homossexual”).

Quando os pontos anteriores estão dissimulados resta atentar na indumentária que caracteriza o simpático garçon. A camisa branca, desabotoada, alberga sobre o ombro um lenço branco, divisa de general…