quarta-feira, setembro 19

Cuba, dia II - Havana, esquina da Malecón com a Aguila

O duche desta manhã foi partilhado com uma barata de dimensões tropicais. Quando, de chinelo na mão, regressei ao WC para o ajuste de contas, a desgraçada já se tinha esfumado.
As pessoas na rua são extremamente simpáticas e cordiais. No entanto, após cada contacto, surge a inevitável proposta de venda de charutos ou a pedinchice de dinheiro e géneros.
Cuba tem 11 milhões de habitantes e um polícia em cada esquina, o que me leva a pensar que esta é a profissão prevalente. Mas afinal o que raio guarda esta gente?
A vida na capital é exageradamente cara o que, aliado a salários de miséria, potencia as mais sórdidas formas de sobrevivência. Quase aposto que o sabonete que guardo na mochila me poderá proporcionar o felácio da minha vida.