terça-feira, janeiro 3

Pay Time

Se partirmos do pressuposto que o empregado do restaurante é aldrabão e que o cliente é larápio, qual deverá ser o esquema de pagamento a adoptar para que ninguém saia lesado?
Pagar quando se faz o pedido, o clássico pré-pagamento, é demasiado injusto. Deste modo o garçon fica com a faca e o queijo mão, o que não é de todo aconselhável, especialmente se estiver suja (a faca ou a mão).
O pagamento no final da refeição é extremamente perigoso. Os mais “espertinhos” poderão aproveitar um momento de distracção do empregado e escapulir-se do estabelecimento sem sequer deixar gorjeta!
Há uma solução intermédia que reúne algum consenso. Trata-se de pagar no acto de entrega, o que até faz algum sentido pois trocam-se em tempo real bens alimentares por dinheiro. Porém, se é verdade que euros são sempre euros (grande redundância!), uma deliciosa sanduíche de fiambre com manteiga Mimosa nada tem a ver com uma intragável sandes de fiambre medieval e manteiga rançosa. Ao pagar no acto de entrega o consumidor fica desarmado.
Analisadas as premissas, a solução mais sensata passa por fasear o pagamento em 3 momentos temporais distintos: 1/3 aquando do pedido, 1/3 na entrega e 1/3 após o consumo.