O comboio da morte
Era manhãzinha, sentado num café almadense devorava deleitado um galão morno e um caracol, enquanto perscrutava a vitrina dos bolos para saber o que iria “atacar” a seguir. A TV estava ligada transmitindo os headlines matutinos. Na mesa do lado duas trintonas assistiam horrorizadas à notícia-choque: um comboio tinha descarrilado na Escócia, matando diversos ocupantes. Dizia uma para a outra: “Ufa, ainda bem que não fui trabalhar para a Escócia!”.
Tal afirmação leva-me a pensar que é prática comum todos os residentes das terras altas apanharem diariamente aquele comboio em simultâneo e que, após a tragédia verificada, não sobrou ninguém com vida no país dos McLeod. Se assim é, penso que a senhora fez muito bem ter ficado em Portugal a trabalhar como secretária e a ganhar 500 euros mensais (ou 750 caso proporcione sexo oral ao seu patrão); caso apenas 100 pessoas estivessem no comboio e 20 sucumbido ao acidente, estamos perante uma dos comentários mais idiotas de que há memória proferidos em período matinal.
2 Comments:
Epá desisto, já vi que é um problema mesmo teu e que não tem solução! A tua vida deve ser muito triste... Ou tens tudo e não te importas com as outras pessoas, ou não tens nada e és um frustrado na vida...
Epá este ultimo post foi duma tamanha aberração que até o vou copiar para mostrar aos meus amigos, para eles se rirem um pouco de ti...
Espero que esse "desisto" seja mesmo para levar a sério.
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