domingo, fevereiro 5

A dupla função dos guardanapos

Quando nos sentamos à mesa após uma caminhada saudável, num dia frio e húmido, as nossas fossas nasais presenteiam-nos habitualmente com um muco viscoso de tonalidade amarelo-esverdeada, vulgo “ranho”. O mais usual é não possuirmos a mágica embalagem de lenços Cien para efectuar uma limpeza cuidadosa das narinas pelo que perscrutamos alternativas válidas no nosso raio de acção. Acontece que, na maioria dos casos, designamos o guardanapo como elemento incumbido de acumular funções: limpar a boca e assoar. Proceder às duas acções em simultâneo não será decerto muito higiénico e educado… se com a higiene podemos bem (estamos presentes quando defecamos e não morremos asfixiados) as questões da etiqueta podem barrar-nos as portas do jet 7. Por isso todos os cuidados são poucos, sendo o meu conselho seguir a técnica milenar que mistura o expelir dos “macacos” com a limpeza das beiças num único e coordenado movimento. O posicionamento do guardanapo terá de ser perfeito pois não queremos ser interceptados nesta manobra de alto risco.
Se os guardanapos forem de pano convém trocá-los discretamente com o parceiro do lado no final da refeição.