segunda-feira, maio 8

Malta do croquete

A malta do croquete é uma mutação da famosa malta do tupperware. Podemos encontrá-la em almoços, casamentos, baptizados, cocktails, beberetes, enfim, qualquer local onde existam entradas.
As técnicas utilizadas para deglutir o maior número de acepipes são aperfeiçoadas durante a adolescência, período em que “ninguém leva a mal à rapaziada que está a crescer”. O problema é que, com este tipo de comportamento passivo, estamos a criar autênticos monstros devoradores de comida em miniatura. Um adulto consegue, em menos de um minuto, “aspirar” 4 rissóis de camarão, 3 empadas de galinha, 2 chamuças e 6 croquetes. As fêmeas, por mais estranho que possa parecer, superam facilmente estes registos. A explicação é simples, ao contrário dos machos, não dispersam a sua atenção com o vinho do Porto e Martini que gira nos tabuleiros a reboque dos empregados. A sua estratégia é permanecerem estáticas junto aos comes, de braços arqueados e com as manápulas atacando em força as perninhas de frango. O olhar, qual abutre a roer os restos da carcaça de um zebra, permanece perscrutando o horizonte (nunca se sabe quando poderá surgir um bando de hienas para disputar o espólio).

1 Comments:

At 1:17 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Foste a um casamento, quem é q se casou?

 

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