A nobre arte de gamar
O estereotipo do bandido tradicional divide-se em:
- Bandido do tipo 1: indivíduo de estatura média, encarapuçado, vestido de negro e com um saco de serapilheira às costas;
- Bandido do tipo 2: presidiário foragido, barba de 5 dias, indumentária com riscas horizontais pretas sobre fundo branco e número identificativo.
Em rigor, qualquer um pode ser gatuno. É sabido que um fato e gravata transformam o rei dos burgessos num cidadão acima de qualquer suspeita*; uma jardineira azul com a inscrição "JR Simões – Mudanças", também. Para compor o ramalhete basta apenas uma Ford Transit branca, preferencialmente estacionada em segunda fila. Depois é só agir com naturalidade. Esse é, indiscutivelmente, o conceito-chave da nobre arte de gamar. Proceder como se nada de errado estivesse a acontecer, roubar descaradamente e com um sorriso nos lábios, inclusive solicitando a colaboração do sujeito visado para "dar uma mãozinha", auxiliando a colocar o material furtado na carrinha...
* ver post Fatos factuais
2 Comments:
Nem mais, agir com naturalidade, e assima de tudo, para aqueles q são incapazes de o fazer ou se têm medo de algum stress, agir, como se nao soubessem, ou nao sabendo que estam a agir de modo errado.
tão enganados os maiores gatunos não xão esses tão sempre muito bem vestidos nos damos-lhes o nome de politicos tenhão cuidado que esses são os mais perigosos !!!!!!
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