domingo, junho 4

Moto-ratos

O acto de conduzir um veículo motorizado de duas rodas é, no que ao rectângulo luso diz respeito, a forma mais simples de atingir o status “divindade do asfalto”.
É sabido que o Actimel nos protege dos perigos do quotidiano, porém o seu efeito tem de ser renovado 3 vezes ao dia e a bola de sabão rebenta se algum engraçadinho lhe espetar uma agulha ou uma beata.
Na mota, nada os detém. As bermas engrossam a via, os traços contínuos desaparecem, as regras do código transformam-se. Alguém se recorda de ver um motociclista parado no trânsito, aguardando pacientemente a sua vez? Os limites da sorte são para desafiar, afinal na mota estão a salvo, não existem os estúpidos cintos de segurança que nos fazem ficar presos ao carro quando este se incendeia, nem os airbags assassinos que já provocaram algumas lesões faciais e traumatismos no pescoço.
Surpreendentemente, esta teoria falha rotundamente nas curvas, quando um demónio denominado "rail de protecção" cumpre a sua missão: proteger-nos destes moto-ratos, ceifando-lhes as pernas, dobrando-lhes a coluna e conduzindo-os para o seu derradeiro meio de transporte – a cadeira de rodas.

2 Comments:

At 7:15 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Venho aki só para dar conhecimento do caracter de algumas pessoas, do meio motard! Essas mesmas sem palavra, desfazendo negócios ja com a palavra empenhada, só por pura ganancia. Portanto SR Jorge de Olival de Basto, vá à merda!

 
At 10:28 da tarde, Anonymous Anónimo said...

lolao!

Acho que devias pintar isso na porta da casa do gajo.

Incluir nº de telefone e se possivel nº fiscal!

 

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