sexta-feira, dezembro 29

Engana-me que eu gosto

As mulheres têm por hábito dizer que os homens são todos iguais. Quem esteve no urinol sabe que isso não é assim.
É da natureza do sexo feminino duvidar das virtudes castas do namorado. Na esmagadora maioria dos casos a desconfiança tem efectivamente bases fundamentadas, salvando-se apenas os santos que não abdicam do seu celibato fora de portas. Por isso, quando o interrogatório começa, há que usar estratégias simples para manter a reputação imaculada.
Enquanto temos o cadastro limpo (ou, reformulando, enquanto a nossa namorada ignorar as “escapadelas”) podemos sempre usar o argumento: “Querida, mas eu alguma vez te enganei?”. Ao sermos apanhados em flagrante numa noite de maior descuido, basta trocar essa frase por: “Princesa, aquilo foi uma vez sem exemplo”. Quando o acumulado de traições constituir conversa de café numa povoação a 40 km e se tornar portanto impossível esconder a nossa poligamia, ainda podemos “salvar o coiro” com um: “Boneca, esquece o passado, temos um futuro tão doce à nossa frente”.

1 Comments:

At 9:30 da manhã, Blogger Dalila said...

Depende da boneca e da princesa...

nos dias qualquer namorado pode acabar a boiar num rio... mais vale ter medo, muito medo.

 

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