quarta-feira, janeiro 3

Pilhas de pilhas

Tomo consciência de que o mundo que actualmente habitamos foi outrora movido a pilhas. Refiro-me obviamente aos tempos de infância, em que toda a panóplia de brinquedos e acessórios para rapaz requeria um set de baterias adicionais.
Quem nunca sonhou com um Nikko Turbo Panther pelo Natal, espicaçado por uns anúncios televisivos estrategicamente difundidos a partir de meados de Novembro? Aquele magnífico carro telecomandado era capaz das maiores proezas, até mesmo “sacar cavalinho”. O bólide pedia “apenas” 8 pilhas AA para além das 4 necessárias para o telecomando.
Recordo-me com saudade de um comboio que recebi quando tinha 3 anos. Admitindo carga máxima de 15 quilos, permitia que o montássemos e “deslizássemos suavemente” ao sabor de 24 pilhas D, durante menos de 5 minutos.