terça-feira, março 28

Geração Teresa

A tradição já não é o que era. Este chavão, iniciado pela campanha do JB, tem provado ser uma teoria valiosa, independentemente do fraco sucesso comercial que o whisky teve.
É tradição, um pouco por toda a parte, o apelido passar de pai para filhos. Assim, o senhor Bernardo Costa nomeará os seus filhos Marta Costa e Tiago Costa.
Dá-se contudo um situação caricata num dos ramos da gigante árvore genealógica da minha família: não é o apelido do pai a ser transmitido de geração em geração mas o nome próprio da mãe…
Uma prima minha, Teresa de seu nome, deu à luz há 35 anos atrás. A recém-nascida, moçoila simpática, morena e de olhos claros, recebeu o nome da mãe. Quando a bebé cresceu houve necessidade de distinguir a Teresa-mãe da Teresa-filha. A brilhante ideia foi chamar à progenitora Teresa-grande e à mais nova Teresa-pequena. Os títulos mantiveram-se durante algum tempo, o problema surgiu quando a Teresa-pequena ultrapassou em altura e em porte a Teresa-grande. Aí, quando as pessoas perguntavam, por exemplo, pela Teresa-pequena, surgia sempre a interrogação: “mas é a Teresa-pequena que é grande ou a Teresa-grande que é pequena?”.
A confusão reinou até hoje… agora instalou-se a entropia total com a última acha lançada para a fogueira: a Teresa-pequena foi recentemente mãe e, surpresa total, decidiu propagar o seu nome original ao mais recente elemento do clube Teresa.

2 Comments:

At 2:34 da tarde, Blogger Al Cardoso said...

Que rica geracao "teresina", valha-nos a santa Teresa de Avila, (nao essa que eespanhola) entao santa Teresa de Jesus.

 
At 1:55 da manhã, Anonymous Anónimo said...

só mesmo tu pra me fazeres rir!!!

 

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