quarta-feira, setembro 26

Cuba, dia IX - Varadero, quarto 19 do “hotel” Ledo

A visita ao café da rua 36 fez-me reencontrar os pixeis do ciberespaço através de um computador pré-histórico.
Infelizmente é demasiado tarde para reservar um hotel decente a um preço aceitável, pelo que me resigno à condição de caçador de insectos e perscrutador de emoções fortes em “casas familiares” de qualidade sofrível.
Mudei-me para a concorrência. O “hotel” Ledo, a poucas centenas de metros do local onde pernoitei, oferece-me estadia por menos 12 pesos ao dia.
É claro que não há bela sem senão: a TV da minha sala privada, para além de não dispor de telecomando, dá com cada estalo que sou tentado a refugiar-me atrás do sofá para evitar ser atingido pelos estilhaços de uma eventual explosão.
Soube ontem pela RTP Internacional dos desaires caseiros da turma leonina, Parece que a lagartada está com falta do meu cântico a plenos pulmões “joguem à bola, seus mercenários!”. Estou certo que tal manifestação buçal foi o rastilho da recuperação frente ao Nacional da Madeira na época transacta e desse fenómeno paranormal que foi ver o Bueno a introduzir 4 vezes a bola na baliza adversária.