domingo, junho 1

Rattus norvegicus

As experiências em laboratório são especialmente úteis para validar pressupostos académicos, constituindo-se como provas inequívocas da evidência científica.
Os ensaios clínicos com humanos estão por ora fora de moda, pois torna-se desgastante e oneroso lutar em tribunal contra pais histéricos a quem nasceu uma criança bicéfala e com o coração a latejar fora do tórax.
Felizmente os roedores são ambivalentes. Quando os testes com estes pequenos animais correm de feição, a postura a adoptar perante o grande público deverá ser: “Não receiem, o produto foi meticulosamente experimentado em ratos e nada de grave sucedeu”. Ao invés, quando estamos dispostos a descredibilizar um concorrente, basta bramir: “Confiar em tais resultados? Mas isso foi testado em ratos!”

2 Comments:

At 9:30 da tarde, Blogger Susana said...

Que forma redutora de ver as coisas!
Claro que é tudo uma questão de perspectiva mas... os testes devem começar por onde é mais rápido observar os fenómenos e onde é mais fácil restituir a cobaia.. neste caso... o rato! Contudo é a forma como os "analistas" conseguem manipular os dados que dá a real ênfase aos resultados! Mas tu sabes isso!

 
At 9:49 da tarde, Blogger deKruella said...

Isso é como em tudo

Ou se é besta ou bestial ;)

 

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