quarta-feira, dezembro 7

O Paradoxo da Punheta

Se quando nos masturbamos pensamos sempre em alguém, o que fazer quando essa pessoa está efectivamente presente no acto sexual? A resposta óbvia é: não pensar em nada, viver o momento. Mas como é possível que, após dezenas de vezes onde o trabalho manual era acompanhado por um pensamento depravado, possamos agora apagar metade do jogo erótico, reduzindo à parte física toda a acção?
A imaginação terá obviamente de continuar a desempenhar um papel activo. No entanto idealizar uma situação que está a acontecer em tempo real poder-nos-á baralhar. Embora longe do antagonismo, pensamento e sexo in loco em simultâneo, nas condições supracitadas, não funcionam decididamente bem.
Sempre nos resta recriar mentalmente uma cena quente com uma vizinha boa, uma ex-professora ou uma actriz porno. É, no mínimo, desleal! Para além disso, o que acontece se pronunciarmos Eduarda quando estamos com a Madalena? Os resultados (dizem…) são péssimos.