sábado, setembro 30

Música maestro!

A música clássica impressiona-me pela monumentalidade, pela perícia dos executantes e pela coordenação necessária para os dirigir. Surge assim a figura do maestro, em teoria, como elemento fulcral para comandar as hostes.
Contudo, a demonstração com que fui brindado recentemente no pavilhão desportivo de uma escola secundária, revelou alguns segredos da estranha arte de comandar uma orquestra filarmónica.
O maestro, um quarentão de pouco cabelo e óculos à Bollöni, mais parecia um pasteleiro brincando com o rolo da massa. Durante toda a actuação limitou-se a suar, gesticular aleatoriamente e agitar a batuta sem regra. No final, abarbatou-se aos aplausos com uma vénia medieval.
Começo enfim a entender o porquê de chamarem “maestro” ao primeiro diamante do complexo Caixa Futebol Campus, Rui Costa.