Restaurante "A Redentora"
Foi n’”A Redentora” que descobri o que era beber, o que era beber muito e o que era beber até aos limites da mais profunda estupidez.
Mas esta tasca não resume apenas ao álcool, há vida dentro do “bezano” a quem carinhosamente chamamos “titular”, por detrás da porta da cozinha (quiçá extraterrestre) e debaixo do soutien da Liliana.
O dono e responsável pelo serviço de mesa, António Ferreira (senhor António, para os amigos), é um funcionário dedicado e honesto. Pena não ter ainda decorado o cardápio, pois quando lhe perguntam o que há para comer, a resposta é clássica: “ora, há febras, bifinhos, alheira, bifinhos, alheira e também há febras”. O seu outro grande defeito é a audição desgastada que, muito embora abafe o barulho infernal que se instala todas as sextas à noite, o faz sempre entender “vinho” ao invés de “sumol de ananás”. Aliás, beber algo não alcoólico naquele estabelecimento é uma verdadeira odisseia pois o senhor António também confunde “Coca-Cola” com "litrosa". Salva-se ainda assim a "7up", misteriosamente camuflada sob o rótulo de "gasosa Areeiro". No entanto, para a beber pura, há que filtrar os 50% de vinho branco “Serrinha” (Quinta do Venâncio) contidos na mistura explosiva denominada "traçado", que tantos heróis toldou até hoje...
5 Comments:
lol! e n te eskeças que kem bebe mt fica bebedo, kem fica bebedo n comete erros, kem n comete erros merece um lugar no céu!
Resumindo, vamos todos beber até chegar ao céu!
P.S.: já falta a rodagem....
E o maravilhoso arroz "trinca"? E as batatinhas cheias de óleo... tão bom!!! Viva o traçado, ou não!
O traçado, até às 2 garrafas, é bom. A partir dessa altura só provoca desgraças... eu sei bem do que falo!
:-)
Tu islevá di novu com us garrafá dus serrinha nus cabeçá!
quanto é um jantar na redentora?
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