domingo, setembro 30

Cuba, dia XIII - quarto 1115 do hotel Palma Real

Este é, sem sobra de dúvidas, o momento mais prazenteiro desta fantástica epopeia. A trilogia bar/praia/piscina tornou-me um homem pluridisciplinar e amigo dos prazeres mundanos.
Regra geral, os hotéis “tudo incluído” jogam na estratégia dos hóspedes apenas se comportarem como animais insaciáveis no primeiro dia da sua estadia. Não contem comigo para corroborar esta teoria, pois nem chamando o exército me vão conseguir impedir de derrubar o 35º Daiquiri.
Estar sentado junto às águas paradisíacas da costa Norte, de refresco na mão, areia branca e fina entre os dedos dos pés, é sobretudo reconfortante após ter visionado as imagens das recentes cheias em Sacavém, com a consequente desgraça de comerciantes e moradores. Como exorta o ditado: “não basta ser feliz, é preciso que os outros não sejam”.