segunda-feira, outubro 1

Cuba, dia XIV - Varadero, bar “Mojito” do hotel Palma Real

Começo a lamentar profundamente não ter trazido o corta-unhas comigo. Dedicar-me à escrita com garras de falcão não é, estou certo, a minha especialidade.
Ontem à noite envolvi-me num jogo de “pool” com Leona, uma irlandesa de estatura elevada e sensualidade subliminar. Para mal da minha reputação como grande promessa dos bilhares da Cova da Piedade, fui copiosamente derrotado.
Vencido e convencido, ofereci à minha nova amiga uma bebida, comportamento que não se revelou extremamente oneroso dado estarmos num hotel de “bar aberto”.
Juntou-se entretanto à conversa um casal germânico que pronunciava apenas meia dúzia de palavras em inglês, e uma escocesa que conhecia alguns termos em alemão.
Acabou por ser naturalmente a linguagem gestual a ditar as regras e a tornar a noite bem animada.