Suicídio
Atendendo às preocupações de inúmeros chefes de família que, “de corda ao pescoço”, se aventuraram a comprar habitação própria, preparei as seguintes escapatórias, potenciadas pelas recentes subidas da taxa de juro:
Trata-se de um procedimento um pouco old-fashion e mais destinado a desgostos amorosos na adolescência. Pode tornar-se ineficaz quando usadas doses comedidas de medicamento, facilmente removidas por uma endoscopia.
Um método bastante educativo, pois envolve a busca de uma corda resistente e de alguma engenharia nos preparativos. Aporta algum sofrimento, mas acaba por compensar.
Uma escolha extremamente barata e que provoca sensações fortes. A preferência deve ser dada a viadutos sobre auto-estradas, pois a redundância do acto será assegurada por um atropelamento vigoroso.
Uma abordagem desaconselhável a menores de idade devido à brutalidade envolvida e à perícia necessária para evitar que o exercício não acabe com apenas uma perna amputada. Destaque para o final orgásmico, quando ao trilhar se junta electrocussão.
Opção 5: “Tiro nos cornos”
Uma solução excelente para militares e afins, que recorre à polivalência da arma do dia-a-dia. As probabilidades de insucesso são diminutas, estando quase sempre associadas a posteriores estados vegetativos.
2 Comments:
Sinceramente, esperava um pouco mais de sadismo de ti! Acho as tuas ideias algo conservadoras! O verdadeiro tuga arranjava forma de fazer render a sua morte, e para isso as duas opções mais viáveis são: simular uma morte natural e recolher o dinheiro do seguro de vida ou... e esta para mim é a melhor: vender o suícidio em directo a um canal de televisão... tipo casamento de sonho, só que os concorrentes treinavam o suicídio de sonho!
Hum... acho que faltam os suicídios por afogamento, que num país com tanto mar há que aproveitar os nossos recursos sem gastar dinheiro em comprimidos, cordas, etc. Outro recurso que pode ser aproveitado são as matas nacionais, sobretudo na época do verão e nem é preciso ser suicídio porque há sempre um pirómano de serviço. Julgo que ainda era possível recorrer a mais técnicas mas ai já seria demasiado sádico...
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